Partnerships for Science Education

#Lisboa #Fundação #educação #sustentabilidade #saúde pública
O PAFSE “Partnerships for Science Education” é um projeto de educação de ciência desenvolvido em consórcio europeu composto por 9 entidades, a criar clusters de educação em 4 países (Portugal, Chipre, Grécia, Polónia), que promovem a literacia de base científica sobre problemas atuais e emergentes relacionados com a saúde pública. Cada cluster integra escolas, universidades, centros de investigação, laboratórios, empresas, associações, municípios, representantes da sociedade civil, entre outros, com a missão de prepararem as escolas e a comunidade onde estão inseridas para os desafios da saúde pública, em conexão com a agenda da sustentabilidade 2030. O consórcio do projeto já criou 7 clusters, 3 em Portugal, 2 na Grécia, 1 na Polónia e 1 no Chipre e irá estender-se na sua implementação geográfica, criando mais clusters em outras geografias europeias, até ao final de 2024. Cada cluster cria cenários de educação para escolas e diferentes níveis de escolaridade, com particular enfoque no 3º ciclo (7º, 8º, 9º ano) e nos currículos de Ciência e Tecnologia (aulas de ciências, biologia, física, química, matemática, tecnologias da informação). A implementação dos cenários prevê ainda atividades nos clubes de ciência e ambientes informais da comunidade, com o apoio dos parceiros do cluster, recorrendo-se a ambientes de aprendizagem inovadores para, por um lado, despertar o interesse e a curiosidade nos jovens pelos currículos e profissões nas áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) e, por outro, torná-los ativos interessados em promover saúde e qualidade de vida nos seus ambientes de vida. O projeto foca a comunidade escolar e parceiros na preparação para reduzir o risco de doenças transmissíveis e não transmissíveis, como obesidade infantil, cancro, zoonoses, diabetes, epidemias, acidentes rodoviários, em conexão com a ação sobre os determinantes sociais e ambientais da saúde (ex.: pobreza, poluição do ar, poluição sonora, alterações climáticas, pobreza energética) criando, portanto, uma conexão permanente com os objetivos de desenvolvimento sustentável e suas metas. Mais especificamente, atividades antropogénicas, poluição ambiental e interior, aquecimento global, modos de produção e transporte insustentáveis, perigos para a vida na terra e debaixo de água, acesso à energia limpa, entre outros tópicos, são explorados como determinantes da saúde nos cenários de aprendizagem a serem implementados dentro e fora da sala de aula, com o apoio dos parceiros de cada cluster. O projeto é coordenado pela Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade NOVA de Lisboa e tem como parceiros estratégicos em Portugal a Direção Geral de Educação e a Direção Geral de Saúde. No cluster Lisboa conta já com a participação de uma ampla rede de parceiros que pode ser visualizada aqui e que inclui a Global Compact Network Portugal, Junta de Freguesia do Lumiar, Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, Sporting Clube de Portugal, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Liga para a Protecção da Natureza. Esta candidatura é assim motivada pela oportunidade de promoção do projeto junto de quem esteja interessado em integrar-se nas redes de educação de ciência promovidas pelo PAFSE, de norte a sul do país. O PAFSEobteve um financiamento de 1,46M€ por parte da Comissão Europeia para criar os clusters de educação de ciência, reforçar a educação de ciência com os desafios da saúde pública que necessitam de ser trabalhados de forma concertada pela comunidade e contribuir para a literacia em saúde e preparação da comunidade na redução de riscos, numa perspetiva individual e comunitária. Numa primeira fase, o PAFSE tem como público-alvo mais de 3000 alunos de 4 países – Portugal, Chipre, Grécia e Polónia – e no final de 2024 terá chegado a mais de 1000 escolas à escala europeia. O PAFSE envolve as escolas em iniciativas de combate às alterações climáticas e conecta as atividades de ensino-aprendizagem com a Agenda 2030 de Sustentabilidade. Mais especificamente, o projeto cria atividades de ensino-aprendizagem inovadoras e recursos digitais interativos de apoio ao ensino, para os professores utilizarem, sobre diversas doenças e determinantes socioambientais da saúde, e fornece instrumentos para que as escolas implementem projetos que contribuam para a agenda da sustentabilidade. O PAFSE reforça ainda o sentimento de pertença dos alunos a uma escola promotora de saúde e a uma comunidade promotora de bem-estar e qualidade de vida, ao desafiar a direção, professores e todos os que marcam presença na via da escola, a implementar projetos de base escolar, integrados nas atividades de ensino-aprendizagem, que promovam a saúde da comunidade onde está inserida (ex.: projetos que contribuam para a redução das emissões de carbono e da pegada ecológica global). O consórcio apoia os professores na implementação da metodologia de project based learning (PBL) em sala-de-aula, na criação dos recursos necessários para a implementação dos projetos e na organização dos eventos “escola aberta” onde os estudantes apresentam os resultados das iniciativas e discutem as suas propostas com a comunidade local e parceiros do PAFSE. O principal grupo-alvo são crianças e jovens (12-15 anos) pois estes são considerados grupos particularmente vulneráveis e strong change makers de comportamentos e mudanças globais. Importa referir que na seleção das escolas piloto foi dada prioridade às localizadas em zonas menos privilegiadas do meio rural e urbano dado que os impactos da degradação ambiental, como a perda de biodiversidade na saúde humana, são mais significativos entre as populações vulneráveis, principalmente aquelas mais dependentes de recursos naturais e menos abrangidas pelos sistemas de proteção social. O consórcio organizou ainda um Comité de promoção da Inclusão, Acessibilidade e da Igualdade de Género, composto por especialistas focados no trabalho de melhoria da acessibilidade aos recursos e atividades do PAFSE, no combate à infoexclusão, na promoção da igualdade de género, acesso à educação de qualidade e promoção da literacia científica, na igualdade de oportunidades no acesso a currículos e carreiras na área STEM, oferecendo um modelo de educação aberta que promove a inclusão social. As atividades e valores no projeto estão alinhados com os valores fundamentais da União Europeia em termos de direitos humanos, liberdade, democracia, igualdade e Estado de Direito e compartilham os objetivos da New European Bauhaus de construir um futuro para os cidadãos europeus bonito, sustentável e inclusivo.
Impactos
Número de escolas
1000

Número de escolas abrangidas no final do projeto (2024)

Meta
4 7
Educação para promover o desenvolvimento sustentável e a cidadania global
Número de estudantes
65000
pessoas

Número de estudantes abrangidos no final do projeto (2024)

Meta
4 7
Educação para promover o desenvolvimento sustentável e a cidadania global
Número de professores
3000
pessoas

Número de professores abrangidos no final do projeto (2024)

Meta
4 7
Educação para promover o desenvolvimento sustentável e a cidadania global
Número de escolas
50

Número de escolas em projeto piloto (a decorrer até junho 2023)

Meta
4 7
Educação para promover o desenvolvimento sustentável e a cidadania global
Número de estudantes
3000
pessoas

Número de estudantes envolvidos no projeto piloto (a decorrer até junho 2023)

Meta
4 7
Educação para promover o desenvolvimento sustentável e a cidadania global
Número de professores
150
pessoas

Número de professores envolvidos no projeto piloto (a decorrer até junho 2023)

Meta
4 7
Educação para promover o desenvolvimento sustentável e a cidadania global
Informações do projeto
Promotor:
Fundação
Nº pessoas alcançadas:
500 – 5000
Estado de desenvolvimento:
Em frutificação