No âmbito do projeto Água Invisível do futuro núcleo museológico Mundo Rural do Museu de Lagos, pretende-se, este ano, construir um “Museu Efémero” que contará com a participação de 17 artistas nacionais e internacionais, num momento que marca o início de um espaço dedicado à criação, reflexão e diálogo sobre os desafios do presente e as possibilidades do futuro.

Com curadoria de Alex Côté e Paulina Almeida, esta exposição resulta de uma cooperação entre o Município de Lagos, o Idyle Arts – Conselho de Artes de Montréal (Canadá) e a associação Improvise and Organize, reafirmando o compromisso com a experimentação artística e a transversalidade das práticas culturais. Propõe-se como um território simbólico, onde a arte contemporânea questiona e propõe novas geografias, novas urgências e novas formas de resistência. Entre instalações, performances, pintura, escultura e novos media, esta exposição reúne obras que exploram a relação entre corpo e território, natureza e tecnologia, memória e utopia. O Museu Efémero não é apenas um espaço expositivo, mas uma plataforma de pensamento em movimento, comprometida com a criação de redes, colaborações e projetos que ultrapassam fronteiras físicas e conceptuais.