Num território caracterizado pela pobreza e exclusão social, regista-se da auscultação a 232 residentes em bairros desfavorecidos, que as problemáticas sócio-económicas agudizadas pela actual crise pandémica, como o desemprego, a perda de rendimentos e o isolamento social, estão a produzir consequências severas na Saúde Mental da população local - área anteriormente definida como prioritária pelo vigente Plano Local de Saúde. Este aumento de factores de risco pode produzir ou precipitar problemas de Saúde Mental, que por sua vez reforçarão as desigualdades sociais pré-existentes. Como solução para este ciclo desvirtuoso, pretendemos desenvolver a partir da exploração simbólica de um Café, enquanto espaço físico de interação e proximidade, iniciativas de voluntariado juvenis que promovam a Saúde Mental e a qualidade de vida de indivíduos em situação de vulnerabilidade social, edificando um ecossistema solidário onde ideias impactantes ganham asas, gerando mais-valias comunitárias.